Iniciamos com uma visão mais ampla das startups. Nós temos as fintechs, por exemplo, que captam oportunidades em instituições financeiras. Da mesma forma, temos as edtechs, que trabalham com educação. São dois segmentos importantes, em que as startups, muitas vezes, encontram mais facilidade para resolver problemas e desenvolver projetos, porque não têm o peso das grandes corporações.
Há também as deep techs, que são as mais complexas e as que mais exigem aprofundamento científico para a implementação de projetos. Aqui no Brasil, nós temos excelentes exemplos de deep techs.
Existem muitos outros segmentos em que as startups podem atuar. Em todos eles, governança é fundamental.
É imperativo que a governança, nas startups, vá além de fatores como transparência e equidade. Ela precisa, também, atuar na cadeia de valor. Precisa estar presente na forma como você gera receita, como amplia as suas vendas, para que consiga consistência de visão dos investidores e de todo o ecossistema ao seu redor.
Então, em resumo, governança para startups deve ser focada, principalmente, na cadeia de valor. E nós, membros da ACB, temos as competências e a reputação necessárias para ajudar as startups na definição, na implementação e no desdobramento das cadeias de valor.