Newsletter – ACBrasil Nº 101–18 de julho de 2025

Olá! Esta é a sua newsletter da ACBrasil

Um clipping sobre as iniciativas da ACBrasil e temas relevantes para a governança corporativa

‘Tarifaço’ dos EUA e PMEs: hora de formular estratégias

O anúncio do governo norte-americano sobre a elevação em 50% das taxas de importação de produtos brasileiros segue gerando um intenso debate. Direta ou indiretamente, a medida poderá afetar a economia nacional de várias maneiras e em vários segmentos produtivos. A reação do governo brasileiro, bem como as interlocuções políticas entre os dois países, têm sido as principais manchetes do noticiário nacional: a ausência ou o insucesso de possíveis negociações entre os dois países implica na imposição dos 50% a partir de 1º de agosto.

E quanto às pequenas e médias empresas? E o papel dos conselhos? Especialistas têm avaliado as possíveis consequências do “tarifaço” e, principalmente, eventuais estratégias para que os efeitos do “tarifaço” não produzam perdas significativas para as PMEs, independentemente de sua participação no mercado internacional.

Opinião

 

Lições aprendidas para PMEs e estratégias de resiliência

Marcos Nassutti, head do Comitê de Riscos da ACBrasil

A dinâmica do comércio global é constantemente redefinida por decisões políticas que reverberam em economias inteiras. Em 9 de julho de 2025, um anúncio vindo dos Estados Unidos gerou preocupação no Brasil: a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os EUA, com efetividade a partir de 1º de agosto de 2025. Essa medida não é um evento isolado, mas sim parte de uma guerra comercial mais ampla que já afeta as relações globais, especialmente com a China. Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) brasileiras, que embora representem 40% das empresas exportadoras, contribuíram com apenas 0,8% do valor total exportado em 2024 – cerca de US$ 2,6 bilhões – essa imposição tarifária representa um desafio significativo. Uma pesquisa recente com PMEs brasileiras já reflete a apreensão: 63,6% delas expressam temores de impactos negativos no fluxo de caixa devido à escalada das tarifas americanas.

Os impactos multifacetados e setoriais nas PMEs brasileiras

A imposição de tarifas americanas desencadeia uma série de efeitos em cascata para as PMEs brasileiras, com repercussões diretas em seus custos operacionais, competitividade e viabilidade financeira. Um dos impactos mais imediatos é o aumento dos custos de importação de insumos essenciais provenientes dos EUA, como componentes de aviação, peças industriais e derivados de petróleo. Essa elevação de custos de produção, combinada com a desvalorização do real frente ao dólar e a consequente inflação interna, comprime as margens de lucro das empresas e eleva os preços finais de seus produtos no mercado doméstico.

Uma pesquisa detalhada com 550 empresários brasileiros ilustra a profundidade dessas preocupações. A maioria esmagadora, 63,6%, manifestou apreensão com a capacidade de manter o fluxo de caixa, a pressão sobre as margens de lucro e o acesso a linhas de crédito. Esses desafios são exacerbados por interrupções já existentes nas cadeias de suprimento globais e pela persistente burocracia doméstica, que muitas vezes impede a agilidade necessária para as empresas se adaptarem rapidamente a mudanças drásticas no cenário comercial.

Setores específicos sentem o peso dessas tarifas de forma mais aguda. No setor moveleiro, por exemplo, as margens já estreitas são intensificadas pelo aumento dos custos de componentes importados. Muitas empresas se veem obrigadas a absorver integralmente esses aumentos, evitando repassá-los ao consumidor final para não perderem sua fatia de mercado. Essa absorção compromete diretamente os lucros, limitando a capacidade de investimento em novos projetos, pesquisa e desenvolvimento.

Outros setores economicamente sensíveis, como a agroindústria (especialmente carne bovina, café e suco de laranja), commodities e a manufatura básica, são particularmente vulneráveis. A dependência histórica de mercados externos, aliada à volatilidade cambial e à dificuldade de encontrar rapidamente fornecedores alternativos para insumos e componentes específicos, torna essas PMEs mais expostas a choques externos. A limitação de recursos financeiros e operacionais para uma transição ágil e a adaptação a novos mercados é um fator crítico que amplifica esses impactos, colocando muitas dessas empresas em uma situação precária.

Essa disparidade entre o impacto agregado e o efeito setorial evidencia que as PMEs, por sua menor escala e menor capacidade de absorver choques, são as mais vulneráveis. Além disso, a alta do dólar e a consequente inflação pressionam ainda mais os custos operacionais dessas empresas, que já lidam com juros elevados e ambiente econômico incerto.

Neste cenário, a gestão de riscos torna-se ferramenta essencial para a sobrevivência e adaptação das PMEs. Um programa de gestão de riscos estruturado permite que essas empresas:

  • Identifiquem vulnerabilidades específicas na cadeia de suprimentos e exposição cambial, antecipando os efeitos das tarifas e flutuações do mercado;
  • Desenvolvam planos de contingência, como diversificação de fornecedores e mercados, estratégias de hedge cambial e ajustes operacionais;
  • Monitorem continuamente o ambiente externo, acompanhando decisões políticas, variações cambiais e tendências de mercado que impactam diretamente seus negócios;
  • Incorporem uma cultura de risco, envolvendo lideranças e colaboradores para que a prevenção e a resiliência sejam práticas constantes, e não reações pontuais.

É aqui que os conselhos consultivos independentes desempenham papel crucial. Com visão estratégica e imparcial, eles ajudam as PMEs a estruturar programas de gestão de riscos mais eficazes, oferecendo:

  • Avaliação técnica e estratégica dos riscos, com base em experiência e conhecimento de mercado;
  • Suporte na elaboração e execução de planos de ação, garantindo que as decisões sejam tomadas com base em dados e cenários realistas;
  • Governança fortalecida, promovendo transparência e disciplina na gestão, fatores que aumentam a confiança de investidores, parceiros e instituições financeiras;
  • Ampliação do networking e acesso a informações privilegiadas, essenciais para antecipar movimentos do mercado e identificar oportunidades em meio à crise.

Além disso, a atuação de conselhos pode mitigar os efeitos da incerteza que já afeta o marketing, investimentos e contratação de pessoal nas PMEs, pois ajuda a criar um ambiente decisório mais seguro e fundamentado, reduzindo a paralisia causada pelo cenário volátil.

Em suma, embora o impacto macroeconômico das tarifas possa ser moderado, o efeito sobre as PMEs brasileiras é profundo e imediato. A adoção de uma gestão de riscos integrada, apoiada por conselhos consultivos independentes, representa não apenas uma resposta defensiva, mas uma estratégia proativa para transformar adversidades em vantagens competitivas. Essa abordagem fortalece a resiliência, a capacidade de adaptação e a sustentabilidade dos pequenos e médios negócios diante dos desafios impostos por um ambiente comercial cada vez mais complexo e imprevisível.

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As opiniões dos articulistas não refletem, necessariamente,

a posição da ACBrasil a respeito dos temas abordados.

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Cultura e Pessoas

 

Humanização no ambiente de trabalho híbrido:

quando o espaço deixa de ter um dono

Ronaldo Fernandes Barbosa, do Comitê Cultura e Pessoas

Em tempos de transformação acelerada, o ambiente de trabalho deixou de ser apenas físico — passou a ser simbólico, emocional e, muitas vezes, até mesmo transitório. O modelo híbrido, adotado por muitas empresas após a consolidação do home office, trouxe eficiência, flexibilidade e um novo olhar sobre a relação entre produtividade e presença física. Mas também levantou um dilema ainda pouco explorado: como humanizar um ambiente de trabalho que já não tem mais um “dono” fixo?

A personalização do espaço de trabalho sempre foi uma forma legítima de expressão individual. Fotos da família, objetos pessoais, plantas, livros ou pequenos adornos criam um senso de pertencimento, conforto e identidade. Em um ambiente personalizado, o profissional tende a se sentir mais acolhido, valorizado e emocionalmente conectado com sua rotina. Isso impacta diretamente no bem-estar e, consequentemente, na produtividade.

Contudo, à medida que as empresas adotam estações rotativas para otimizar o uso dos espaços físicos — afinal, nem todos estão presentes ao mesmo tempo — surge uma nova realidade: não há mais espaço fixo para cada colaborador.

Uma experiência pessoal

Em uma visita recente à empresa onde trabalhei por muitos anos, de forma presencial — agora instalada em um novo espaço — deparei-me com essa realidade das estações rotativas. Confesso que me senti um pouco desconfortável! A sensação de estar em um lugar sem referência pessoal, que antes era tão familiar, foi marcante. E esse sentimento se intensificou ao observar ex-colegas preocupados em chegar mais cedo para garantir o lugar onde se sentiam melhor.

Essa mudança de dinâmica pode parecer sutil, mas carrega implicações importantes sobre pertencimento e identidade no trabalho.

O dilema da estação compartilhada

Essa nova configuração, embora prática e economicamente viável, traz consigo uma perda simbólica relevante. A ausência de um espaço próprio pode gerar um sentimento de despersonalização. O colaborador chega, ocupa qualquer lugar disponível, conecta seu notebook e começa o dia — mas sem elementos que o façam sentir que aquele ambiente também é dele.

Nesse contexto, a humanização do trabalho precisa ser repensada. Vai além de um escritório com design moderno ou de eventos de integração. Trata-se de criar condições para que, mesmo em um espaço compartilhado, as pessoas se sintam vistas, respeitadas e acolhidas.

Como humanizar um espaço compartilhado?

Alguns cuidados podem contribuir para amenizar os efeitos dessa impessoalidade e promover um ambiente mais humano, mesmo em estações rotativas:

  • Ambientes neutros, mas com “alma”: investir em espaços agradáveis, com iluminação acolhedora, arte nas paredes, plantas e um design que transmita cuidado. Mesmo sendo compartilhado, o espaço precisa “conversar” com quem o utiliza.
  • Escuta ativa e autonomia: envolver os colaboradores nas decisões sobre o uso do espaço e permitir certa flexibilidade de horários e reservas. A sensação de controle sobre a própria rotina contribui significativamente para o bem-estar.
  • Rituais de pertencimento: criar pequenos rituais simbólicos que reforcem a identidade coletiva da equipe, mesmo que o espaço físico seja rotativo — como murais colaborativos, rituais de boas-vindas ou espaços temáticos por área.

A tecnologia nos libertou do local fixo de trabalho, mas o ser humano continua necessitando de vínculos — com pessoas, com valores e, sim, com espaços. Humanizar o trabalho híbrido é aceitar que eficiência e empatia podem (e devem) andar juntas. E que, mesmo em um mundo de estações rotativas, é possível — e necessário — manter viva a ideia de que cada pessoa precisa de um espaço onde se sinta em casa.

E você, o que pensa sobre esses cuidados? Acredita que a humanização do ambiente de trabalho ainda faz sentido? Como será que a nova geração que está chegando às empresas enxerga esse tema?

 

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A maioria das vagas de conselheiros é preenchida através de networking.

Na ACBrasil você pode criar e fortalecer contatos e parcerias.

Fale com a gente: [email protected]

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Economia & negócios

Marcelo Fonseca, associado da ACBrasil

 

Tarifa de 50% imposta por Trump impõe desafios e oportunidades

Diz-se que os americanos negociam com um sorriso no rosto e um porrete na mão. Bem, Donald Trump renunciou ao sorriso e tem espalhado sua política tarifária de forma indiscriminada pelo mundo afora, sem diferenciar parceiros comerciais de longa data de países que nem mantem relação de troca com os Estados Unidos. A incerteza é a única constante nesta fase do comércio internacional. Para o Brasil restou a imposição de tarifas de 50% (com validade a partir de 1º de agosto). Trump inaugura também abordagem de geopolítica rasa ao misturar no mesmo balaio questões econômicas com perseguição política.

No salve-se quem puder orquestrado por Trump resta a diplomacia brasileira escutar o setor econômico nacional para traçar a melhor estratégia possível de negociação, preferencialmente sem insinuar qualquer tipo de retaliação.

 

Neste caso nem tudo é negativo

Inicialmente, a imposição de tarifas afetará as exportações brasileiras para os Estados Unidos; na verdade uma alíquota de 50% inviabilizará a venda de nossos produtos, tudo mais constante em relação a taxa de câmbio. Alguns setores como aviação (Embraer), carnes, laranja, enfim, os que tenham maior concentração de vendas ao mercado norte-americano sentirão o impacto, e junto com eles toda a cadeia produtiva interna destes segmentos. Alguns economistas estimam que o PIB possa ter redução de algo em torno de 0,3%.

 

Qual seria o outro lado da moeda?

Os produtos que seriam eventualmente exportados aos Estados Unidos poderiam ser redirecionados ao mercado interno, contribuindo para a queda dos preços. Esse cenário, caso se confirmasse, poderia ser incorporado as decisões do Banco Central, que conseguiria iniciar seu ciclo de redução da SELIC, por exemplo.

O câmbio seria uma variável importante neste contexto, pois ainda não está claro a sua trajetória, dadas as atuais circunstâncias. Um movimento de depreciação do Real poderia ocorrer em função do agravamento da tensão política entre o Brasil e os Estados Unidos. Tal depreciação traria impactos negativos sobre a inflação, o que poderia reduzir eventuais ganhos com a maior oferta de produtos no mercado nacional, tal como exposto anteriormente. Entretanto, a política econômica de Trump pressiona o dólar ao sinalizar que o déficit fiscal norte-americano seguirá alto e crescendo, o que enfraquece o dólar frente a outras moedas.

Nada está definido e todas as alternativas estão sobre a mesa.

 

Capitão América e a nova ordem mundial

Traçar cenários prospectivos é uma tarefa difícil; é natural que ocorram alterações na conjuntura econômica que alterem a trajetória esperada de variáveis econômicas, entretanto, o que estamos presenciando hoje é a total incerteza quanto as ações de uma potência econômica, e o total abandono de quaisquer regras comerciais que foram sedimentadas ao longo de décadas. A “cereja do bolo” (amarga, por sinal) é a inclusão de ideologia política na adoção de políticas econômicas que impactam parceiros comerciais.

Trump, ao se imiscuir na política nacional, nos oferece a possibilidade de refletir sobre a nova ordem mundial que está sendo construída.

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Negócios em família

Relacionamento familiar e governança em empresas familiares:

um caminho para o sucesso sustentável

Nilton Volpi, doComitê de Empresas Familiares

As empresas familiares representam uma parcela significativa da economia brasileira, sendo responsáveis por grande parte da geração de empregos e da renda no país. No entanto, apesar da força e longevidade de muitas delas, enfrentam desafios peculiares relacionados ao equilíbrio entre laços afetivos e interesses empresariais. Nesse contexto, a governança corporativa tem se mostrado um instrumento essencial para garantir a continuidade dos negócios, promover um ambiente de confiança e preservar a harmonia familiar.

O principal dilema da empresa familiar é conciliar os objetivos econômicos da organização com as dinâmicas emocionais e, por vezes, complexas das relações familiares. O envolvimento de diferentes gerações, visões de mundo e interesses pode gerar conflitos se não houver uma estrutura clara de gestão e sucessão. Para mitigar esses riscos, a adoção de práticas de governança e a criação de fóruns específicos — como conselhos de administração, conselhos de família e comitês de sucessão — são fundamentais.

A estruturação de uma empresa familiar bem-sucedida começa com a separação clara entre propriedade, gestão e família. É importante estabelecer papéis definidos, com critérios objetivos para a entrada de membros da família na operação da empresa, remuneração justa e baseada em desempenho, e planos de carreira que não se confundam com privilégios hereditários.

O protocolo familiar é um instrumento bastante utilizado nesse processo. Trata-se de um documento construído coletivamente, que formaliza as regras da relação entre a família e a empresa. Ele aborda temas como sucessão, distribuição de lucros, conflitos de interesse e valores que norteiam a organização. Mais do que um contrato, o protocolo é um pacto que fortalece o diálogo intergeracional e evita rupturas futuras.

Outro elemento vital é a educação dos herdeiros. A preparação das novas gerações não deve se limitar ao aspecto técnico, mas também abranger o desenvolvimento da liderança, da ética e do compromisso com o legado. A profissionalização da gestão, com a presença de executivos qualificados — familiares ou não — também é uma forma de preservar o foco nos resultados e assegurar a competitividade da empresa.

Diversos grupos empresariais brasileiros conseguiram atravessar gerações com sucesso ao implementar boas práticas de governança e cultivar o respeito às relações familiares.

Um exemplo notável é o Grupo Gerdau, fundado em 1901 e hoje uma das maiores produtoras de aço das Américas. A Gerdau passou por processos estruturados de sucessão e conta com conselhos profissionais atuantes, além de valorizar o desenvolvimento das lideranças internas.

Outro caso de destaque é o Grupo Votorantim, que também possui mais de um século de existência. Controlado pela família Ermírio de Moraes, o grupo adotou um modelo de governança robusto, com a criação de conselhos de administração independentes e estratégias de longo prazo que priorizam inovação e sustentabilidade. A família atua majoritariamente na esfera estratégica, deixando a gestão para executivos profissionais.

Um terceiro exemplo é o Magazine Luiza, empresa que nasceu como um pequeno varejo no interior de São Paulo e se tornou uma gigante do e-commerce nacional. A família Trajano, fundadora da empresa, teve papel decisivo na transição entre gerações e na profissionalização da gestão. A presença carismática de Luiza Helena Trajano foi acompanhada por um modelo de governança transparente e inclusivo, que permitiu a valorização dos valores familiares enquanto a empresa se expandia agressivamente no mercado.

Esses exemplos mostram que o sucesso empresarial de longo prazo em empresas familiares está diretamente ligado à capacidade de adaptação, profissionalização e, sobretudo, à maturidade das relações familiares. A governança, quando bem implementada, não apenas fortalece a empresa, mas também contribui para preservar o afeto, a confiança e o respeito entre os membros da família.

Conclui-se, portanto, que a construção de uma cultura organizacional sólida, alicerçada em valores compartilhados, processos transparentes e liderança consciente, é o caminho mais eficaz para garantir a perenidade da empresa familiar. O equilíbrio entre razão e emoção, entre lucro e legado, é o que distingue aquelas que conseguem se reinventar a cada geração.

 

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Iniciativas

 

 

II Fórum ACBrasil

O II Fórum Nacional da ACBrasil acontecerá dia 21 de agosto, nas dependências do Instituto Mackenzie,em São Paulo. Os painéis já estão definidos

– Governança pós-M&A, com Márcio Waldman, presidente da ACBrasil; e George Bonfim

– Governança no Setor de Óleo e Gás, com Sérgio Araújo

– Sucessão em Empresas Familiares, com Rogério Medeiros

– Economia Circular e Governança, com Leandro Farah

– Diversidade em conselhos, com Felícia Hauach

Após as apresentações, acontece um happy hour, incentivando o networking. Os organizadores preveem a participação de pelo menos 250 pessoas.

No evento também acontecerá o lançamento de um livro colaborativo, elaborado por 14 membros da ACBrasil. A edição está em fase final e seus organizadores agora também atuam para contatar possíveis patrocinadores.

Os interessados (PF e PJ) devem entrar em contato com Isa Degaspari, diretora de parceria e captação de patrocínios: [email protected]

Vagas em Conselhos

Contatos estabelecidos pelos comitês da ACBrasil com PMEs estão gerando os primeiros resultados – vagas em Conselhos Consultivos. Para quem ainda não é associado, fica a dica: una-se à ACBrasil e pratique a governança nas vagas oferecidas por seus parceiros.

 

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Dicas de leitura

Capital relacional

Roberto Tranjan propõe que pessoas, negócios e mercados resgatem a razão de ser da sua existência para trilhar um caminho sólido e bem-sucedido rumo ao crescimento. Mas muito além de ser uma nova técnica, o Capital Relacional revela-se como um saber que ultrapassa os limites do mundo corporativo e se torna um jeito de viver. Para aproximar o leitor dos conceitos e estratégias propostas, Tranjan lança mão de recursos ficcionais e tece sua narrativa em torno da admirável Jarina, uma jovem que recebeu a tão esperada promoção a gestora do departamento de Relacionamento com o Cliente da Zênite, empresa líder na qual a jovem começou sua carreira. Após um revés inesperado, Jarina precisará confrontar os desafios e as verdades inerentes à liderança a partir de uma nova perspectiva.

Capital Relacional, de Roberto Tranjan. Buzz Editora Fundamento (2021), 272 páginas.

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Datas

28 de julho – Dia do Agricultor

 

O Dia do Agricultor foi criado em 1960, em comemoração ao aniversário de 100 anos da fundação da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, em 1860, por Dom Pedro II. À época, a maioria da população brasileira vivia no campo e a homenagem voltava-se especialmente ao pequeno produtor. Nos últimos 50 anos, porém, a agricultura ganhou espaço como um dos setores mais importantes da economia nacional, congregando grandes produtores no chamado agronegócio. Atualmente ele desempenha um papel crucial na economia brasileira, sendo um dos principais motores do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da balança comercial. Em 2024, o setor respondeu por cerca de 23% do PIB. Além disso, o agronegócio é responsável por uma parcela significativa das exportações brasileiras e empregos, com dados variando entre 26% e 43%.

A ACBrasil congratula-se com todos os profissionais, grandes ou pequenos produtores, envolvidos no agronegócio, destacando seu papel central na economia brasileira e na vida do país.

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ACBrasil

Pela integridade na governança

A Associação de Conselheiros do Brasil (ACBrasil) tem por finalidade promover, fortalecer, congregar e representar profissionais que atuam como conselheiros em organizações públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, tendo como meta implantar princípios e práticas de Governança Corporativa, em prol do desenvolvimento sustentável, considerando os negócios como catalisadores das mudanças necessárias e gerando impacto positivo sobre a sociedade.

Jessica Tavares

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