CONTEXTO: O estudo “O futuro estratégico das fusões e aquisições no Brasil: M&A como impulso à transformação”, realizado pela Deloitte com 122 organizações e revelado pelo Estadão, mostra que as principais ações executadas por empresas nos últimos cinco anos foram adquirir outras companhias (70%), adquirir ativos ou marcas de outras organizações (55%) e adquirir ou investir em startups (45%). Entre as respondentes, 33% fizeram alguma operação de M&A no período. Dessas empresas, 64% pretendem repetir o feito até 2028 (com 24% delas planejando a compra de startups).
Sob a ótica do crescimento, o empresário tem, basicamente, duas opções. Uma delas é crescer organicamente, com aumento da produção, lançamento de novos produtos e serviços ou entrada em novas praças e mercados. A outra é por meio de fusões e aquisições – a já conhecida sigla M&A, Mergers & Acquisitions.
Claro está que é preciso considerar e poderar as duas alternativas, caso a caso. Afinal, ambas possuem seus prós e contras.
Evitando supresas desagráveis com M&A
O estudo “O futuro estratégico das fusões e aquisições no Brasil: M&A como impulso à transformação” considera um ponto que, a meu ver, foi menosprezado. Apenas 22% dos respondentes apontaram “preocupação com a integração da cultura entre empresas e mensuração incorreta de sinergias” como motivo de não optar por crescer via M&A.
Com mais de 30 anos de experiência na área – e uma dezena de empresas compradas ou vendidas, além de centenas de processos de valuation –, posso afirmar, sem medo de errar, que cultura e potenciais sinergias levam os compradores a ter surpresas nada agradáveis alguns meses após a conclusão do processo.
Nós da ACBrasil contamos com experts na área. Eles podem ajudar os empresários em processos de valuation e M&A, considerando os riscos envolvidos e a especificidade de cada negócio/setor, além dos fatores culturais.
Texto adaptado da edição de 23 de fevereiro de 2024 da nossa newsletter semanal. Inscreva-se para acessar em primeira mão.